#Sampa457


Pra quem me conhece sabe que sou extremamente urbano quando se fala em cultura, curto demais tudo que rola nas ruas. Mas deixando esse lado underground um pouco de lado, celebrando os 457 anos de Sampa vou postar aqui um pequeno poema que fiz ha algum tempo na campanha ¨Poemas sem uma linha¨, falando sobre paulistanos. Colando um pouco na cultura contemporânea, deixando aqui algo interessante e um pouco difícil de se entender. Também um soneto de Vinicius de Moraes resgatando a história de São Paulo.

Um dia, Sampa.

Eram poucos que agora tantos se fazem
Agente percebe de longe
Os que chegam antes que o sol nasce

Longe de números certos
Da arte que se passa
Num grito sincero

Aparente cultura de gente
De vários tipos
Que longe dos olhos se estende

Que aceita mesmo na dor
quem faz de um tempo
e transmite com amor

Sinceros voadores sonhos
Que no realizar
Voam mais alto rumo ao horizonte

A mistura de quem sabe o que faz
De variados estilos
Era apenas mais um dia de paz

Mas quem percebe sente
Na pele que sangra
Verdadeiros são aqueles
Que um dia viram Sampa.

Israel Freschi

Minha homenagem aos 457 anos de São Paulo, esse poema é da campanha Poemas sem 1 linha. O foco da mensagem são os viajantes de Sampa, pessoas que passam pelo mundo inteiro mas sempre voltam, aliás São Paulo se resume em pessoas, pessoas que fazem da cultura paulistana, uma cidade.

Vinicius de Moraes - Soneto sentimentao à cidade de São Paulo.



Parabens Sampa!

Israel Freschi

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